quinta-feira, 30 de setembro de 2010




IDA A SISTERON



Hoje fomos a Sisteron. Tomamos um ônibus até Manosque, e de lá, de TER (trem regional), fomos para Sisteron.

Quem vier à Provence deve dar uma chegada lá. É uma cidade linda, com uma cidadela do Sec. XIII, no alto de uma colina, rodeada pelo casario da antiga aldeia. Lógico que a cidade continuou a se expandir ao longo dos tempos, mas continua passível de ser apreendida por um olhar, quando se está lá no alto do monte fortificado. Muito lindinha!

Flores por todos os lados. Nunca vimos tantas flores (e estamos no outono!). Vale a pena. A viagem dura cerca de 1 hora e meia, a partir de Aix en Provence. Portanto, algo bem possível. Adoramos.

domingo, 26 de setembro de 2010

COMEÇANDO A CONHECER PARIS

Para começar a conhecer Paris, há que se soltar, se perder, para poder se encontrar. Saiu todo mundo para conhecer a igreja da Medalha Milagrosa. Parecia até procissão, trinta mulheres, a procura sei lá do que...Um achava que o outro sabia, e outro sabia que não sabia. Dá prá imaginar...

Depois, no meio do caminho, um para para ver loja, outro prá sei lá o que, outro tá lá na frente, outro lá atrás. Zorra total. Nos perdemos do grupo. E amamos. Tínhamos que nos virar, olhar os nomes das ruas, prestar atenção no caminho a ser feito, consultar os mapas, etc, etc. APRENDIZADO é isso aí. Na PRÁTICA.

E lá fomos nós, igreja de San Sulpice, mas lá não tinha medalha milagrosa. É que ainda estávamos com alguma dificuldade para entender esse francês dos franceses. E eles de entender o nosso.

Fomos andando. Vamos a uma igreja de verdade, porreta. NOTRE DAME. Grandiosa, bela, Mas a de San Sulpice me emocionou mais. Aproveitamos a caminhada e chegamos ao Hotel de Ville, onde estavam preparando o imenso espaço a sua frente, onde haveria um show, que acabamos vendo outro dia, não sei mais qual.

Agora vamos procurar o Musée D'orsay. Prá facilitar pegamos o metrô. Outra aventura. O metrô de Paris não tem nada a ver com o do Rio de Janeiro. São dezenas de linhas. Linhas que formam um imenso aranhão (aranha grande), com pernas prá todos os lados. Ah! mas é legal essa descoberta. O fato é que quando chegamos no museu, já ia fechar. Que nos resta? Sentar num café, como todos os franceses, e relaxar... Depois, ao nosso lado, um homem lindo, Ai, meu Deus...

UMA SEMANA EM PARIS!!!!

Como o tempo passou rápido!!!!
Amanhã já iremos para a Provence. De TGV. Logo agora, que já estamos nos sentindo em casa. Andando tranquilamente pelas ruas, tomando o metrô e o ônibus.
Novidades. Aliás, uma novidade sobre outra. Hoje, passeamos às margens do Sena. Lindo. Muitos jardins. Asiáticos em trajes de casamento (fotos de lembrança)...
Depois, um almoço típicamente francês, com muito vinho. Agora, bebemos vinho todos os dias. È natural. Quando chegarmos ao Brasil, não sei como haveremos de manter esse novo hábito (tem que ser vinho francês!) Uh ! lá lá!
Depois, farei uma retrospectiva dos dias anteriores. Aguardem. Nada melhor do que a espera. Só mesmo o ato. Estamos em ato. Felizes. Au revoir.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ONDE TUDO COMEÇOU

No curso de francês, a professora resolve organizar um grupo de alunos para visitar Paris. A idéia é ir a Paris, não como mero turista, mas como um aprendiz da cultura e da língua francesa.

Assim, o que importa, não é tanto fotografar os grandes monumentos, mas percorrer as ruas, os estabelecimentos, os lugares de vivência do morador daquela cidade. E nesse convívio, melhorar um pouco o nosso francês de principiante, durante uma semana inteira, acostumar os ouvidos à melodia da língua, agilizar as construções em um idioma que não o materno.

Deveremos falar o francês, mesmo que precário, sabendo que teremos junto a nós o auxílio imediato da nossa professora querida. Acho que será maravilhoso. Ficamos totalmente motivadas.

Conversa vai, conversa vem, pensamos: estando uma vez na Europa, com a grande passagem de travessia do Atlântico paga, por que não estender a estadia e conhecer algum lugar que povoe nossos sonhos? Eu e mais duas amigas, pensamos logo na encantadora Provence. Sua luz, suas flores, suas ervas, seus vinhos e queijos, suas construções, sua gente... Decidimos. Vamos, depois de Paris, à Provence.

Começamos a pesquisar na internet, os recantos maravilhosos dessa região francesa, imaginando como seria estar naquele lugar tão lindo. Felicidade pura. Onde iremos? Como escolher, diante de tantos pontos interessantes. Quanto tempo? Onde se hospedar? Como chegar lá?

Leva tempo, definir alguma coisa. Tínhamos ainda bastante tempo...Mas...

Não poderíamos ir também a mais algum outro lugar encantador? Se é sonho, sonho inteiro. Pensei logo na Grécia. Poderíamos reduzir o tempo que dedicaríamos à Provence para também ir a Atenas, e chegar até o lugar mais lindo do planeta, Santorini. Ah, mas Mikonos também é imperdível. Menos tempo em Santorini para caber algum a Mikonos. Estava decidido.

Mas alguém lembrou que como viajaríamos pela TAP, seria possível fazermos uma parada de alguns dias e conhecer Lisboa. Vamos refazendo as contas de dias em cada lugar e conseguimos, finalmente chegar a uma equação perfeita. É isso. Mãos à obra.

Escolher locais para a estadia, bons e baratos, fazer reservas, pesquisar preços e ofertas de transportes, comprar passagens, identificar os pontos de maior interesse, pesquisar sobre os lugares, etc, etc, etc, Dá trabalho, mas é extremamente agradável. Fizemos e refizemos operações, várias vezes, até fecharmos uma posição que agradasse a nós três.